sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Foragido na lista dos mais procurados do Norte do país é preso em Rio das Ostras, no RJ

Caio é investigado por pelo menos 25 homicídios e estava foragido (Foto: Cadu Alves/Inter TV)
Caio é investigado por pelo menos 25 homicídios e estava foragido (Foto: Cadu Alves/Inter TV)
traficante Caio Wellington Cardoso dos Santos, de 26 anos, apontado pela polícia como o responsável pela rebelião no no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no Amazonas, em janeiro de 2017, que causou a morte de 56 detentos, foi preso na manhã desta sexta-feira (18) em Rio das Ostras, na Região dos Lagos do Rio. De acordo com a Polícia Civil, ele é "considerado o criminoso mais temido do Amazonas". Uma mulher e um homem também foram presos em flagrante por tráfico de drogas na ação.A operação foi realizada em conjunto entre a Força Nacional, a Delegacia Especializada em Armas Munições e Explosivos (Desarme) e a Delegacia de Homicídios do Amazonas. Pelo menos 10 policiais participaram da ação registrada pelo repórter cinematográfico da Inter TV, Cadu Alves. Não há informações sobre há quanto tempo ele estava foragido da prisão."Já estávamos monitorando essa quadrilha", afirmou Marcus Rezende, delegado comandante da operação. Caio é um dos criminosos mais procurados das regiões Norte do país por crimes como homicídio - pelo menos 25 são investigados, roubo de carga e tráfico de drogas.Caio foi levado para a Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, ainda na manhã desta sexta. Segundo informações dadas pela Força Nacional no local da prisão, ele viajou de carro de Manaus para a Região dos Lagos por medo de morrer, devido a uma briga entre facções criminosas que atuam no Norte. Ainda de acordo com o órgão, a explicação foi dada pelo próprio Caio no momento da abordagem.
O traficante estava escondido em um prédio no bairro Costa Azul (Foto: Cadu Alves/Inter TV)
O traficante estava escondido em um prédio no bairro Costa Azul

Rebelião foi a maior registrada no Estado do Amazonas

O motim durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, como "o maior massacre do sistema prisional" do Estado. Ao todo, 56 detentos morreram na rebelião do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.Os mortos são integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e presos por estupro, segundo Fontes. Também houve fugas de detentos. O complexo penitenciário está localizado o km 8 da BR 174, que liga Manaus a Boa Vista.
Traficante foi encontrado em um prédio (Foto: Cadu Alves/Inter TV)
Traficante foi encontrado em um prédio




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